II REVOLUÇÃO INDUSTRIAL



Fábricas na Revolução Industrial (I.G)
África e Ásia, desde o século XV, tornaram-se alvos de disputa entre as nações européias.Com o advento do capitalismo comercial, na Era Moderna, a América tornou-se a área onde a exploração colonial foi mais intensa. Mas nem por isso os europeus abandonaram as relações comerciais e o domínio político sobre a África e a Ásia.

Na segunda metade do século XIX, em razão das necessidades de mercado geradas pela segundaRevolução Industrial e em face das independências das colônias americanas, a Europa volta-se novamente à África e à Ásia, impondo o neocolonialismo.As disputas entre as potências européias pelos territórios afro-asiáticos desencadearam a Primeira Guerra Mundial. A Europa saiu enfraquecida da guerra, perdendo sua hegemonia para os Estados Unidos.A crise do pós-Primeira Guerra na Europa foi acentuada ainda mais pela crise de 1929, que repercutiu nas áreas coloniais com o agravamento das condições de vida dos colonos, que iniciaram greves e revoltas contra as metrópoles européias. Esses movimentos coloniais foram contidos à força, mas acabaram resultando no nascimento de um forte sentimento nacionalista que se traduzia no desejo de independência.Após a Segunda Guerra Mundial, a Europa declinou completamente, sendo dividida em áreas de influência entre EUA e URSS. O enfraquecimento da Europa significou o fortalecimento do nacionalismo e o crescimento do desejo de independência. Desejo esse que passou a se apoiar na Carta da ONU, que reconhecia o direito à autodeterminação dos povos colonizados e que fora assinada pelos países europeus (os colonizadores).Em 1955, vinte e nove países recém-independentes reuniram-se na Conferência de Bandung, capital da Indonésia, estabelecendo seu apoio à luta contra o colonialismo. A Conferência de Bandung estimulou as lutas por independência na África e Ásia.Terminada a Segunda Guerra Mundial, Estados Unidos e União Soviética passaram a liderar os dois grandes blocos, capitalista e comunista. Dentro do contexto da Guerra Fria, buscaram a expansão de suas áreas de influência. Nesse sentido, passam a ver nos movimentos de independência afro-asiática a possibilidade de ampliar sua influência política nas novas nações.(A.C)

"CURIOSIDADES"


Industria na II REVOLUÇÃO INDUSTRIAL (I.G)

• Os fiandeiros de uma fábrica próxima de Manchester trabalhavam 14 horas por dia numa temperatura de 26 a29°C, sem terem permissão de mandar buscar água para beber. 

• Surgiu uma nova classe social: a classe operária. 

• Marcou também a exploração do trabalho infantil. 

• Consolidou o capitalismo como sistema econômico dominante. 

• Primeiro de maio foi a data escolhida na maioria dos países industrializados para comemorar o Dia do Trabalho e celebrar a figura do trabalhador. A data tem origem em uma manifestação operária por melhores condições de trabalho iniciada no dia 1º de maio de 1886, em Chicago, nos EUA. No dia 4, vários trabalhadores são mortos em conflitos com as forças policiais. Em conseqüência, a polícia prende oito anarquistas e os acusa pelos distúrbios. Quatro deles são enforcados, um suicida-se e três, posteriormente, são perdoados. Por essa razão, desde 1894, o Dia do Trabalho, nos Estados Unidos, é comemorado na primeira segunda-feira de setembro.(B.A)


"HISTÓRIA CONTEMPORÂNEA (W.W)"



"SUGESTÕES DE LEITURA (C.M)"


Da Revolução Industrial Inglesa ao Imperialismo
  

Autor: Hobsbawm, Eric J
   Editora: Forense Universitária



 A Revolução Industrial - Coleção Discutindo a História  


Autor: Canedo, Leticia Bicalho
   Editora: Atual



 A Revolução Industrial - Coleção Núcleo de Bolso
  

Autor: Silva, Rogerio Forastieri da
   Editora: Nucleo



Revolução Industrial - Coleção O Cotidiano da História  


Autor: Teixeira, Franscisco M. P.
   Editora: Ática


Revolução Industrial na Europa do Século XIX
  

Autor: Kemp, Tom
   Editora: Edições 70

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